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O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

Viagens de Outono...

Cristina Ribeiro, 08.10.20

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Quando nos propusemos visitar o concelho de Vila Nova de Foz Côa estava já muito claro na minha cabeça a visita a Freixo de Numão, uma das suas freguesias: consulta prévia fizera-me saber haver lá um lindíssimo pelourinho, em que figurava o escudo de D. João V. Pouco mais sabia, mas como gosto muito desses símbolos da liberdade municipal, do municipalismo... Quando lá chegámos, tínhamos almoçado já na vizinha e arrebatadora freguesia de Numão, ao fim de muito caminho andado, num dia de Outono com muito sol, a primeira coisa que nos chamou a atenção foi um barroco edifício que, soubemos depois, tinha sido o solar setecentista da família Vasconcelos, Sousas e Moutinhos, hoje o museu arqueológico e etnográfico. Foi, aliás, a simpática e muito jovem funcionária do museu quem nos forneceu as indicações necessárias à visita da acolhedora freguesia: onde se localizava o pelourinho, a igreja, a Ex-Domus Municipalis, edifício barroco também ele do séc. XVIII , que foi Casa da Câmara até que o concelho foi extinto no ano de 1854, e nos informou da existência, a cerca de 5 quilómetros dali, de um grande complexo arqueológico - o Prazo -, onde fomos encontrar ruínas de diversas épocas, desde o Paleolítico até à Idade Média, com grandes e valiosos vestígios romanos, a fazer lembrar a, embora mais luxuosa, Conímbriga. Era Portugal que continuava a surpreender-nos!