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O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

Dele me lembro ao atravessar terras de Amares.

Cristina Ribeiro, 26.01.11

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Por aqui, onde se guarda, contra ventos e marés, e apesar dos pesares, muito do pitoresco da Região, retém-se a memória de um grande Poeta- Poeta do Neiva-, contemporâneo de Bernardes, o Poeta do Lima posto que a este anterior no nascimento, e de Bernardim, de quem foi  amigo dilecto, e que tendo começado o seu versejar à moda antiga, acabaria, também ele, por seguir por caminhos do Renascimento.

Recorda-o, em forma de livro, o aqui nascido, e nosso contemporâneo,  Agostinho Domingues, o filólogo que comemorou em 2008 o 450ºaniversário da sua morte com a « Nova Homenagem a Sá de Miranda ».

É aqui que encontro, inserido numa mais vasta recolha de textos a ele dedicados,  o excerto de um estudo de Carolina Michaelis, que vejo como paradigmático: « A sorte da nação não lhe era indiferente. De longe ( do Minho ) seguia com interesse os menores incidentes políticos. Os favores e as desgraças, que assinalavam a existência dos homens que tinham entre as mãos os destinos do País, comoviam-no profundamente»,  detectando, assim, nesse atento seguir do que na corte sucede « a vigilância do patriota ».