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O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

O sentido de Nação, que se esvai.

Cristina Ribeiro, 27.01.11

Muita gente  pergunta por que motivo os governos ocidentais autorizam representantes de minorias a manifestarem um ódio e uma agressividade,que, noutros tempos teria levado à prisão qualquer britânico ou francês ", escreve Roger Scruton em « O Ocidente e o Resto », numa alusão aos mullahs que, aproveitando a liberdade de expressão que não existe nos seus países de origem, incitam, com o sucesso que se tem visto, nomeadamente nessa Inglaterra que os acolheu, " à violência e à guerra santa " contra um Ocidente manietado pelo politicamente correcto.

E ele mesmo responde: " perda de identidade nacional, e do velho sentido de pertença que a acompanha.

" Memória de Malta - os turcos e a Europa "

Cristina Ribeiro, 01.12.09

 

A leitura deste artigo do Professor Jaime Nogueira Pinto desperta em mim uma cadeia de pensamentos aparentemente longínquos, mas que dentro da minha cabeça se ligam claramente.

Porque o leio num dia em que tanto se falou na União Europeia, e lê-lo faz relembrar a pretensão turca em a ela aderir, e mais uma vez penso no acerto das razões que me levam a repelir tal hipótese, nunca tão bem explanadas como aqui.

Porque o leio num dia em que muito se vociferou contra o resultado de uma consulta popular sobre um símbolo religioso islâmico, num país europeu que não recebe lições de democracia de ninguém, antes pelo contrário,

Porque logo associo a Ordem de Malta, que antes foi do Hospital, ao Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa por ter sido este Mosteiro, fundado pelo pai de D. Nuno Álvares Pereira, em Portugal a casa-mãe da Ordem.

Transições de um regime autoritário para a democracia:

Cristina Ribeiro, 01.12.09

cada povo tem a que merece? O PREC por lá não existiu, não houve rupturas abruptas porque, apesar dos pesares, Franco teve a suprema sabedoria de olhar o futuro: sabia que as coisas não poderiam continuar tais como estavam, indefinidamente, e tratou de assegurar uma transição pacífica. Juan Carlos teve a ajuda, imensa, de um estadista de mérito - Adolfo Suárez foi uma peça fundamental nessa passagem de testemunho. Depois, por lá ,as coisas nem sempre correram bem, é certo, mas aqui começaram tortas.