" Manuseie o bom Morais com mão diurna e nocturna.
Casa de Aquilino Ribeiro - Carregal, Sernancelhe.
Gaste assim as suas economias, não as malbarate em fofas novelas gafadas de galicismos ", escreveu Camilo castelo Branco no livro « Cancioneiro Alegre »
Quando leio a boa prosa do escritor beirão, são muitas as vezes que recorro ao dicionário, tantos, mas saborosos, são os regionalismos.
Pouco que fosse, nos anos setenta do século passado havia algum trabalho na divulgação da nossa boa literatura. No caso de Aquilino, logo nos primeiros anos do Ensino Secundário ri com as proezas da Salta-Pocinhas, n« O Romance da Raposa » e do almocreve prodígio no jogo do pau, n« O Malhadinhas ».
Hoje estou certa de que foi esta primeira incursão na escrita riquíssima do homem do Carregal que me abriu o apetite para depois ler outros livros seus.