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O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

Lisboa d'outras Eras

Cristina Ribeiro, 02.07.14

O Terreiro do Paço só passou a ter esta designação depois que D. Manuel I, no início do século XVI, mandou construir os Paços da Ribeira. Mas já era conhecido como Terreiro antes disso. Com efeito, Vilhena Barbosa refere-se-lhe como " um terreiro muito vasto, que se estendia por fora da cerca de muros da cidade, banhado pelo Tejo ", ao qual na altura - 1865 - chamavam Ribeira Velha. E acrescenta: " Governando El-Rei D. Afonso V, começaram-se a construir navios na praia, onde agora vemos o Arsenal da Marinha. Porém D. Manuel aumentou e deu uma forma regular a este estabelecimento, em terreno roubado ao Tejo, como o da Praça do Terreiro do Paço, também feita pelo mesmo soberano, em frente dos paços da Ribeira, que mandara edificar para sua residência ". Refere ainda o autor que ao primitivo arsenal, conhecido como Tercenas Navais, se chamou depois Ribeira das Naus, o qual se conservaria até ao terramoto de 1755, tendo então essa mesma denominação passado ao novo arsenal, edificado no lugar onde tinha estado o antigo. Mas, em 1933, quando João Paulo Freire ( Mário ) escreve sobre a Praça, esse nome - Ribeira das Naus -, " só na boca dos eruditos. O povo já dele se esqueceu, e hoje chama-lhe apenas « Arsenal da Marinha ». Resumo de um " olhar " de João Paulo Freire, in « Lisboa do Meu Tempo e do Passado »