Alfredo Pimenta e o iberismo
" Que as circunstâncias de um momento possam conduzir-nos a uma cooperação ocasional, compreendo; mas transformar essa precariedade, essa momentaneidade, em perenidade e sistema, em princípio e norma de vida, só pode pretendê-lo quem desconheça por completo a História de oito séculos de Portugal, ou a conheça mal- que é, ainda, pior. (...) Entre a hostilidade,que formalmente condeno, e a tese ( que António Sardinha foi buscar a Oliveira Martins ), de uma política militar e diplomática comum, que decididamente rejeito, há lugar para a única posição sensata que a História justifica: a da simpatia fundada na compreensão recíproca da independência plena dos nossos respectivos interesses. "