« Se era fogo? Pois era.
Ali numa daquelas casas só de lojas e de guerindés no telhado ». Um vocábulo mais que me era desconhecido. Não, nunca o tinha visto mais gordo, em palavra escrita, ou sequer ouvido. Como sucede quando leio Camilo, o Dicionário é a todo o instante folheado. Mas nanja! E foram vários a que perguntei. Esqueço; - "perguntarei a uma pessoa mais antiga, pode ser..." É então que, logo a seguir, o Tomaz vem em meu auxílio: « Que são guerindés? Aquilo que chamais mansardas, e devíeis chamar trapeiras, ao menos. E guerindés até parece que os estamos a ver. Dessas tais palavras que falam...».
Novembro de 2008