Se o tivéssemos encomendado, não estaria melhor.
Um dia lindo de Outono, em que o sol começou a querer abandonar-nos já bem no entardecer.
Durante muito tempo, na adolescência, e primeiros anos de adulta, era lá, em Valença do Minho que passava as férias. Eu e os meus.
Como companheiros, tínhamos, nós as raparigas, principalmente, porque as idades eram similares, os cinco filhos de uns velhos amigos dos pais.
Depois, a vida encarregou-se de nos separar, quando uns foram para o Porto, outros para Lisboa; mas também porque os interesses se tornaram outros.
Anos mais tarde, e porque a diferença de idades entre eles e os meus irmãos, mais velhos,
deixara de ser uma barreira, voltámos a saber deles por via destes.
Para o dia de ontem planeáramos o reencontro; o grupo agora aumentado porque entretanto a maioria casou, e, além das mulheres, havia também crianças. Que só ontem conheci.
Foi frente a este lago, com cisnes, e num restaurante que guardou o pitoresco da região, que a festa se fez.
Estava frio já, quando os deixámos. Não antes de marcar a data, bem breve, em que virão eles visitar-nos.