sento-me e abro o baú; sei que dali irão sair tantos momentos inesquecíveis, que o papel fixou para reavivar as nossas viagens em família, por esse Portugal fora. Os Pais, os irmãos, os sobrinhos ainda pequenos…tantas peripécias, tantas gargalhadas que, graças a esses rectângulos de papel colorido, farão sempre parte da nossa vida, vindas do passado me fazem sorrir de cada vez que dessa caixa arquivista retiro mais um episódio que me põe os olhos a brilhar de saudade e de contentamento.. As nossas queridas viagens! E o prodígio de trazerem, esses papéis adorados, os Ausentes a este Presente que é o meu…

Andei uns tempos pelas chamadas redes sociais, mas acabei por as achar um “ retrocesso “ relativamente àquele.mundo blogueiro em que fui muito mais feliz: textos com mais conteúdo e o prazer de ‘ falar’, nos comentários, com pessoas interessantes, que me habituei a considerar amigos. Soe dizer-se que não se deve regressar a um lugar onde se foi feliz, mas hoje, depois de visitar uns quantos arquivos de blogues que frequentava com um prazer imenso, permiti-me vir até aqui, numa visita rápida e muito saudosa. Bons tempos aqueles, mas é coisa lapidar aquilo de que- o tempo não pára!