Contra os canhões, marchar, marchar!
" Ela disse que não ia esperar quatro anos. Então disse-lhe que tinha de arranjar outra pessoa porque o país estava à frente da namorada. "
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Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...
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" Há cidades, como certas mulheres, que respiram um misterioso fluido de encanto e sedução. Florença, Granada, Veneza, são cidades voluptuosas. Há outras, como certas almas, que possuem o segredo profundo do êxtase. Em Perugia e Assis os olivais e os sinos sonham. Há cidades que cantam, como Nápoles; cidades que dançam, como Sevilha; cidades que choram, como Bruges; cidades fatais, como Viena; cidades que rezam, como Roma.
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Há cidades cujo sono se deixa embalar, como o das crianças; cidades que adormecem cantando, como Coimbra; outras que despertam sorrindo, matinais, mal o sol lhes dá os bons dias, como certas pequenas cidades alegres da montanha, habituadas ainda ao claro tinir dos rebanhos e ao despontar dos cerros. ( ... )
A alma das cidades é sempre uma alma feminina."
Augusto de Castro, « As Mulheres e as Cidades »
Algumas ficaram apenas no sonho; outras foram calcorreadas, palmilhadas, umas poucas até à exaustão - mas sem que nunca tivesse, nenhuma delas, deixado que sentisse, ou sequer lhe vislumbrasse, a alma: essa parece estar defesa aos olhos do visitante comum; reservam-na para quem tem pulsar de poeta.
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É uma expressão frequente cá nesta zona do Minho. Por mim, a primeira vez que ma atiraram foi aquando do exame da quarta classe: " comeste focinho de porco! ". Constava da prova a feitura de um trabalho em que deveríamos mostrar as prendas de mãos de cada um. Entre as raparigas era de uso bordar ; para o efeito tinha a minha mãe adquirido em retrosaria um pequeno pano com o desenho de um morangueiro - havia de guarnecer com linhas coloridas, enfiadas em agulha, um vistoso morango que saía de entre um par de folhas. Mas as minhas mãos não haviam sido talhadas para tal labor! E só com muita benevolência as examinadoras me despacharam com um " razoável " nesse, para mim, trabalho hercúleo. No fim do exame, de que me saíra bem nos restantes quesitos, fui brindada com aquele dito pela D. Maria, a minha professora. Foi esta expressão que fui reencontrar quando pela segunda vez me lancei na leitura do Dicionário Falado de Tomaz de Figueiredo: mãos pecas, desajeitadas, " maninhas ".
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