Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...
Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...
Mais para ler
A meio da manhã resolvi passear um bocado por esses caminhos, desfrutar deste tempo magnífico com que São Martinho nos tem presenteado; emociona tanta beleza: no céu, muito azul, mas também nas árvores, cujas folhas adquiriram cores que vão do vermelho escuro ao dourado, passando pelo laranja...
Estava neste contemplar, e embrenhada nestes pensamentos, quando vejo passar uma carroça, puxada por um burrico, carregada de sacos que logo vi estarem cheios de milho: o moleiro, de uma outra aldeia, viera buscar as espigas para moer o grão no moinho de água, disse.
Numa altura em que os poucos lavradores da terra moem o cereal no moinho eléctrico que têm em casa, esta foi uma visão que enriqueceu o meu dia.
Mais para ler
Na praça do Giraldo, em frente do chafariz, três sobrinhos: no meio, um de cinco anos, ladeado por dois pouco mais velhos; olhando para o petiz fotografado, e para o rapagão de 19 anos, de músculos de pedra, penso que, afinal, já passaram 14 anos...
Mas revejo-nos a sairmos do Turismo, na praça, os adultos com mapas onde cada número indicava um monumento a visitar, e dele nos dava informação bastante. Aqui o Templo de Diana, ali as ruínas do Palácio de D. Manuel, acolá a janela manuelina da casa de Garcia de Resende...
Nesse primeiro dia da nossa estadia vimos muito, andámos muito, e acabámos a noite num restaurante de uma ruazinha à esquerda da praça, tendo à frente umas muito saborosas migas, e um Cartuxa da adega local. Mas voltaríamos nos dias seguintes para completar em beleza o périplo por aquela cidade, a que havíamos de voltar mais vezes, sempre com o deleite que sentimos nesse Abril já longínquo.
Mais para ler
...
vem-me à memória a visita ao Museu Carnavalet, onde a História de Paris é acarinhada, desde os seus primórdios.
Era o ano de 1975, e um meu irmão, farto da palhaçada que foi o Serviço Cívico, que antecedia a entrada na Universidade, foi trabalhar para uma Colónia de férias na Suíça. No fim da temporada, fui com os meus pais e uma irmã, buscá-lo a uma estância de ski, perto de Montreux.
Era a minha segunda viagem ao Estrangeiro, e claro que o meu pai, um apaixonado pela História, a nossa, mas também a dos outros, ia aproveitá-la para conhecer, e dar-nos a conhecer, mais um bocado dela.
A selectividade da memória é tão misteriosa...; não sei dizer porquê, nem ninguém mo saberá dizer, certamente, mas de tantas coisas que vimos nessa altura, retive como mais impressiva a visita a esse museu, e, mais concretamente, a pergunta paterna, ao funcionário presente, onde poderia encontrar as cartas da Marquesa de Sévigné...
Mais para ler
Mais para ler
Mais para ler
Mais para ler
Mais para ler
Mais para ler
Mais para ler