" Aquela coisinha humana ".
Deus está atento.
É a frase que me vem à cabeça sempre que penso nela: uma mulher jovem, do meu círculo de amizades, engravidou. Até aqui tudo bem.
Acontece que era uma fumadora inveterada, a quem o médico, tinha ela 12 anos, disse para colocar à frente da cama a radiografia dos pulmões para que, todos os dias, se desse conta do mal que estava a fazer-lhes, e que, quando o dentista a pôs perante uma escolha- o cigarro ou os dentes-, não hesitou em optar pelo tabaco, acrescendo ainda o facto de um exagerado apego ao álcool ser causa de vários alertas hepáticos, sempre ignorados.
" Era ", escrevi, porque, e nisso maravilhou toda a gente, pois que todos disseram " mais nada, nem ninguém, no mundo a faria mudar de comportamento ", logo que soube da gravidez deixou de fumar e de beber, porque se consciencializou de que o filho, com quem passou a falar regularmente, enquanto acaricia a barriga, lho pedia.
Só " aquela coisinha humana ".