Um dos foliões que, nas décadas de quarenta e cinquenta
do século passado, no meio daquele carvalhal " pintavam a manta ", é hoje um dos meus tios, e continua o exímio tocador de cavaquinho, que já era então.
Desde pequena lembro-me dele a alegrar qualquer reunião com o som desse pequeno instrumento musical, mormente a grande romaria que ainda hoje faz as alegrias da população local, principalmente dos muitos emigrantes, que nessa altura - 29 de Julho- se encontram cá de férias - a da Santa Marta da Falperra.
Mestre também no " cantar ao desafio ", esse tio, que agora se empenha em ensinar a arte aos netos, ainda pequenos, é um daqueles a quem os tempos modernos não mataram a imaginação exigida pelos ócios agradáveis, de que fala Nemésio.