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O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

O Tempo Esse Grande Escultor

Um arquivo dos postais que vou deixando no Estado Sentido, mas também um sítio onde escrever outras coisas minhas..Sem Sitemeter, porque pretende ser apenas um Diário, um registo de pequenas memórias...

E se as eleições fossem amanhã?

Cristina Ribeiro, 12.11.10

 

 

 

 

 

 

Que faria uma pessoa -  neste caso eu - que acreditou que o dia 25 de Abril de há 36 anos nos iria levar a caminhos melhores do que aqueles por onde estávamos a seguir, e recordo que se é verdade que nos anos sessenta se vivia já bem  melhor do que,  soube-o depois, se tinha vivido nas décadas anteriores, continuava a viver-se por cá, não sei se por força de uma centralização castradora, situações de grande injustiça ( embora, e à custa de muito trabalho dos meus, e porque a vida nos deu oportunidades que nem todos tiveram, as não  tivesse sofrido na pele, testemunhei-as ), e chega ao fim destes anos todos e constata que nada tem a celebrar?

 

E assim conclui porque os partidos que nos governaram estes anos todos se equivalem na mediocridade?

Votar em branco chegaria para lhes levar o meu protesto, para os acusar de que me enganaram? Porque mesmo que reconheça numa pessoa ou noutra, potencialidades conclui que de nada isso valerá porque estão inseridas naquela bola de neve viciosa em que se tornou o promíscuo sistema partidário português?

É este o dilema em que me encontro, sem ver um pequeníssimo ponto de luz, que aponte o caminho.

Partidos que nos façam acreditar, mas pelas acções que desenvolvam em prol do bem de todos, e não se limitem a mais discursos empolados mas enganosos, porque desses estamos nós fartos.

 

E tudo piora quando outros partidos me não inspiram a mínima confiança.

Era tarde já,

Cristina Ribeiro, 12.11.10

 

 

 

 

mas não resisti a uma pequena ronda pela blogosfera. E atentei especialmente numa pergunta que nos fazia  Afonso Miguel: " e se D. Nuno estivesse estado sempre presente na nossa história? E se nos tornássemos um pouco à sua imagem para o fazer viver no tempo presente?

 

Para mim, que desde sempre o admirei tanto, em todas as facetas de uma vida ímpar, que nele vejo uma das figuras em que mais se espelha o orgulho de ser portuguesa, a resposta foi óbvia - teríamos Portugal de volta, tenhamos nós o valor de pegar no seu exemplo, que penso, pelo que dele sei, mais um homem de acção do que de palavras: essas, deixou-as ele para o Dr. João das Regras.

 

 

Considero o agora São Nuno de Santa Maria como aquele que logo a seguir ao nosso primeiro Rei melhor personifica o amor à Pátria; D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, vai mais longe ao dizer que D. Nuno foi o segundo fundador da Pátria portuguesa .